Saturday, April 21, 2007
“Os Cantos de Maldoror”,

A partir de “Os Cantos de Maldoror”, a obra-prima literária que Isidore Ducasse, sob o pseudónimo de Conde de Lautréamont, deu à estampa nos finais do séc. XIX, os Mão Morta, com os dedos de alguns cúmplices, estruturaram um espectáculo singular onde a música brinca com o teatro, o vídeo e a declamação.
UNI
Passei por curiosidade pelo site da Universidade Independente e vejam que curioso, reparem bem no curriculum de cadeiras necessárias para tirar o curso de Engenharia Civil na UNI (isto , este ano).
Não existe 4ºano! Passa-se logo do 3º para o 5º!!
Afinal, coitado do Sócrates que teve que fazer 6 cadeiras!!
Não existe 4ºano! Passa-se logo do 3º para o 5º!!
Afinal, coitado do Sócrates que teve que fazer 6 cadeiras!!
O Norte como ele é, por um "Mouro" muito fixe

«Primeiro, as verdades. O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela.
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.
Mais verdades. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre , mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular. É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos? ».
As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.
Mais verdades. No Norte a comida é melhor. O vinho é melhor. O serviço é melhor. Os preços são mais baixos.
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia. Estas são as verdades do Norte de Portugal.
Mas há uma verdade maior. É que só o Norte existe. O Sul não existe.
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país. Não haja enganos. Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. Mas o Norte é onde Portugal começa. Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.
Deus nos livre , mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.
Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. Mais ou menos peninsular, ou insular. É esta a verdade. Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.
No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.
O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. Só descomposturas, e mimos, e carinhos.
O Norte é a nossa verdade. Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. Depois percebi. Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.
No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.
O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos? ».
Miguel Esteves Cardoso
Cartaz da discórdia

Não, não é da Frente Nacional!
É do Daniel Campelo (aquele moço do queijo) e está a dar a maior polémica em Ponte de Lima.
Violência doméstica
Os números da violência doméstica em Portugal são preocupantes, por isso, por favor, da próxima vez que te apetecer dar duas solhas na Maria não lhe batas em casa, leva-a antes para o jardim!
Friday, April 20, 2007
«Megacidade» prevista para a Ota
A Ota, além de poder vir a ser o nome do novo aeroporto internacional da região de Lisboa, poderá tornar-se também no nome de uma nova cidade na Região Oeste de Portugal.
Segundo a revista Visão, os planos de uma «mancha gigante de indústrias de ponta e serviços empresariais variados» já estão a ser estudados. E o preço dos terrenos pode disparar quase 5 mil por cento.
E agora adivinhem de quem é que são os terrenos?
Querem apostar?
Thursday, April 19, 2007
E afinal não vou ao Jamor

Perdemos contra um Belenenses que durante quase todo o jogo foi muito inferior a nós com um penalti que existe mas que é polémico demais para o árbitro se rir na cara dos nossos jogadores.
Não nos marcaram um a nosso favor e depois, o Sr. Wender que até estava a ser o nosso melhor jogador decidiu estragar tudo.
Mas, ficou uma boa exibição e a certeza absoluta que quem deveria estar na final eramos nós, pois somos muito melhores que eles. A desforra é já para a semana!
Parabéns pelo esforço rapazes!!
Alguns apontamentos sobre o jogo:
. O Sr Jorge Jesus, por mais que uma vez com os jogadores do Braga caídos ordenou aos seus jogadores para não deitarem a bola para fora. Isto é de uma falta de Fair Play...
. Aquele Carlitos que entrou na 2ª parte não era do Gil Vicente, aquele clube que vergonhosamente foi mandado para a segundona por estes senhores.
. O João Pinto mostrou que aos 35 anos ainda continua a ser dos melhores jogadores portugueses.
Benfica quer Zé do Golo

Zé Carlos, avançado do Sporting de Braga, interessa ao Benfica, tendo em vista a temporada 2007/2008.
Segundo o Sportugal apurou junto de fonte bem colocada no processo, os primeiros contactos iniciaram-se há, sensivelmente, duas semanas entre um elemento da estrutura do clube da Luz e o dianteiro minhoto, e têm conhecido avanços nas últimas horas.
Um dado importante prende-se com o facto de Zé Carlos, também conhecido por Zé do Golo, terminar contrato no final da presente época com os bracarenses, logo, o clube que o contratar não gasta um cêntimo nos seus direitos desportivos – o jogador já podia, desde 1 de Janeiro, ter-se vinculado a outro clube, segundo as regras da FIFA.
O Benfica quer oferecer um contrato de uma temporada ao futebolista de 32 anos e pretende agilizar as negociações com o maior dos sigilos, de forma a não precipitar a boa relação entre encarnados de Lisboa e de Braga.
Segundo o Sportugal apurou junto de fonte bem colocada no processo, os primeiros contactos iniciaram-se há, sensivelmente, duas semanas entre um elemento da estrutura do clube da Luz e o dianteiro minhoto, e têm conhecido avanços nas últimas horas.
Um dado importante prende-se com o facto de Zé Carlos, também conhecido por Zé do Golo, terminar contrato no final da presente época com os bracarenses, logo, o clube que o contratar não gasta um cêntimo nos seus direitos desportivos – o jogador já podia, desde 1 de Janeiro, ter-se vinculado a outro clube, segundo as regras da FIFA.
O Benfica quer oferecer um contrato de uma temporada ao futebolista de 32 anos e pretende agilizar as negociações com o maior dos sigilos, de forma a não precipitar a boa relação entre encarnados de Lisboa e de Braga.
Por mim tudo bem, desde que não nos mandem o Mantorras!!
Monday, April 16, 2007
O meu palhaço
Falar Bom Português
Julgamento:
Juiz: - Você trabalha como servente na clínica?
Réu - Sim Meritíssimo!
Juiz: - Então porque violou a doente que estava na sala de reanimação?
Réu - Atão... Meritíssimo... na cama tava escrito "COMA".....!!!
Juiz: - Você trabalha como servente na clínica?
Réu - Sim Meritíssimo!
Juiz: - Então porque violou a doente que estava na sala de reanimação?
Réu - Atão... Meritíssimo... na cama tava escrito "COMA".....!!!
Frase do Dia
O maior defeito da democracia é que somente o partido que não está no governo sabe governar.
(autor desconhecido)
Sunday, April 15, 2007
Porque hoje é 15 de Abril

Leonardo di ser Piero da Vinci nasce em Anchiano, Itália, em 15 de Abril de 1452.
Pintor, escultor, arquitecto, escritor, engenheiro, inventor, astrónomo, matemático e cientista do Renascimento italiano.
Considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade.
Num estudo realizado por Catherine Cox, em 1926, seu QI foi estimado em 180.Outras fontes mencionam 220.
Deixo-vos com um tesouro que descobri.
Saturday, April 14, 2007
Friday, April 13, 2007
Porque, devido a e em consequência de
Peço publicamente desculpa ao Nórdico, Pisco, Roque e Bifido mas não sei porquê (tal como o nosso primeiro também não sou engenheiro) não consigo comentar nos vossos blogues.
Mas, passei por lá e gostei do que vi....
PS: E como vocês são uns gajos 5 estrelas tudo o que vos desejo para hoje á noite é isto..
Mas, passei por lá e gostei do que vi....
PS: E como vocês são uns gajos 5 estrelas tudo o que vos desejo para hoje á noite é isto..

Estranho mas verdade
O curriculum académico do nosso primeiro é uma coisa do arco da velha.
1. Tendo apenas o Bacharelato e sendo necesário ser licenciado para ser ministro, José Sócrates dirige-se em 1994 à UNI para acabar a sua licenciatura. Até aqui, tudo normal. O que é estranho é que os primeiros licenciados em Eng. Civil na UNI só começaram a sair em 1998, logo o curso deve ter comecado 5 anos antes, ou seja, em 1993.
Então, como é possivel um gajo chegar a uma universidade para pedir equivalência para o 4º ano de um curso se nessa universidade só tem o curso há 2 anos. De certeza que não tinha professores para leccionar o 4º ano de um curso que ainda não tinha hipóteses de ter alunos no 4º ano.
Huuuuuummm!!!
2. José Sócrates chega à Independente e diz que tem o bacharelato em Civil mas que não tem certificado de habilitações porque os professores ainda não lançaram as notas. Ora bem, se os professores ainda não tinham lançado as notas ( em Outubro!!!) como é que o nosso primeiro já tinha o bacharelato. Podia ter chumbado a alguma dessas cadeiras não é?
Huuuuuuuum!!
3. A UNI acredita no jovem Zé e aceita que ele só entregue o certificado de habilitações em Junho do ano seguinte.
Isto é inacreditável!!
Pior ainda , é só ter que fazer 6 cadeiras para ter equivalência à licenciatura.
Huuuuuuum!!
4. José pode então assim terminar a sua licenciatura, para isso arranjam-lhe um professor para dar 4 das 6 cadeiras necessárias. Partindo do principio que a época de exames é em julho ( numa Universidade normal é assim, mas nesta tudo é possivel) e que os 4 exames vão ser distribuidos ao longo do mês, Sócrates teve um exame por exemplo no dia 12 em que era o unico aluno mas, como dava muito trabalho o tal professor não lhe corrigiu logo o exame. Na semana seguinte teve outro mas o professor como eram muitos alunos (1) também demorou muito tempo a corrigir o exame e nos 2 exames seguintes a mesma história.
Já em Agosto, em plena praia de Vilamoura, o tal professor decidiu corrigir os exames do jovem Zé ( demorou 10 minutos para corrigir os 4) e então meteu-se no seu carro e but para Lisboa para lançar as notas. É surreal mas pronto, tudo bem. Agora, se não teve pressa até aí porquê lancar as notas a um domingo!!??
Huuuuuuuuum!!
5. E se as notas foram todas lancadas no mesmo dia, porque é que o nosso Zé diz que andou 2 anos na UNI?
Huuuuuuuum!
6. Passados uns tempos, o tal professor entra para o governo onde pertencia também o nosso Zé!
Huuuuuuuuum!!
E agora, passados estes anos o nosso primeiro diz que teve um percurso académico igual a todos os alunos.
Só se forem os da UNI!! Porque nas outras universidades fazem-nos a vida negra....
1. Tendo apenas o Bacharelato e sendo necesário ser licenciado para ser ministro, José Sócrates dirige-se em 1994 à UNI para acabar a sua licenciatura. Até aqui, tudo normal. O que é estranho é que os primeiros licenciados em Eng. Civil na UNI só começaram a sair em 1998, logo o curso deve ter comecado 5 anos antes, ou seja, em 1993.
Então, como é possivel um gajo chegar a uma universidade para pedir equivalência para o 4º ano de um curso se nessa universidade só tem o curso há 2 anos. De certeza que não tinha professores para leccionar o 4º ano de um curso que ainda não tinha hipóteses de ter alunos no 4º ano.
Huuuuuummm!!!
2. José Sócrates chega à Independente e diz que tem o bacharelato em Civil mas que não tem certificado de habilitações porque os professores ainda não lançaram as notas. Ora bem, se os professores ainda não tinham lançado as notas ( em Outubro!!!) como é que o nosso primeiro já tinha o bacharelato. Podia ter chumbado a alguma dessas cadeiras não é?
Huuuuuuuum!!
3. A UNI acredita no jovem Zé e aceita que ele só entregue o certificado de habilitações em Junho do ano seguinte.
Isto é inacreditável!!
Pior ainda , é só ter que fazer 6 cadeiras para ter equivalência à licenciatura.
Huuuuuuum!!
4. José pode então assim terminar a sua licenciatura, para isso arranjam-lhe um professor para dar 4 das 6 cadeiras necessárias. Partindo do principio que a época de exames é em julho ( numa Universidade normal é assim, mas nesta tudo é possivel) e que os 4 exames vão ser distribuidos ao longo do mês, Sócrates teve um exame por exemplo no dia 12 em que era o unico aluno mas, como dava muito trabalho o tal professor não lhe corrigiu logo o exame. Na semana seguinte teve outro mas o professor como eram muitos alunos (1) também demorou muito tempo a corrigir o exame e nos 2 exames seguintes a mesma história.
Já em Agosto, em plena praia de Vilamoura, o tal professor decidiu corrigir os exames do jovem Zé ( demorou 10 minutos para corrigir os 4) e então meteu-se no seu carro e but para Lisboa para lançar as notas. É surreal mas pronto, tudo bem. Agora, se não teve pressa até aí porquê lancar as notas a um domingo!!??
Huuuuuuuuum!!
5. E se as notas foram todas lancadas no mesmo dia, porque é que o nosso Zé diz que andou 2 anos na UNI?
Huuuuuuuum!
6. Passados uns tempos, o tal professor entra para o governo onde pertencia também o nosso Zé!
Huuuuuuuuum!!
E agora, passados estes anos o nosso primeiro diz que teve um percurso académico igual a todos os alunos.
Só se forem os da UNI!! Porque nas outras universidades fazem-nos a vida negra....
Centro de altas pressões
Que ele pressiona a comunicação social já todos nós sabemos.
Agora isto !!??
É por estas e por outras que eu cada vez sou mais a favor da regionalização.
Agora isto !!??
É por estas e por outras que eu cada vez sou mais a favor da regionalização.
Sempre actual

“Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio.
A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.”
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)
Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)

FIM

Depois de noites e noites à procura, de sites e mais sites, de blogues (e entrei em cada um que sabe Deus) e directórios finalmente descobri que tudo tem um fim.
Até amanhã camarada

Ó pá, eu não tenho nada contra a senhora, eu até sou de esquerda e tudo, mas esta senhora parece que caiu num caldeirão de valiuns quando era pequenina não parece!!?
Wednesday, April 11, 2007
Rali de Portugal

Como fanático dos ralis que sou, fui ao Algarve ver o rali de Portugal. Se as expectativas já eram grandes de ver aqui os maiores pilotos do mundo, posso vos assegurar que ainda foi melhor do que eu estava á espera.
O Vasquinho levou um cartaz para o Petter Solberg e andava completamente eufórico, a Nanda adorou e já prometeu repetir e eu tive meia dúzia de orgasmos só de ouvir o trabalhar do Subaru. Foi pena o Migu ter tido que ficar mas ele ainda é pequenino e a viagem é uma seca.
A super – especial do estádio foi o momento alto, acho que mesmo quem não gosta destas coisas ficaria apaixonado se tivesse estado lá. Os extras, as pessoas, o espectáculo em si, tudo estava perfeito para proporcionar aos espectadores uma tarde inesquecível.E depois fiquei a conhecer bem Aljezur ( fiquei lá instalado na casa do meu cunhado) e tem lá cada praia.
O Vasquinho levou um cartaz para o Petter Solberg e andava completamente eufórico, a Nanda adorou e já prometeu repetir e eu tive meia dúzia de orgasmos só de ouvir o trabalhar do Subaru. Foi pena o Migu ter tido que ficar mas ele ainda é pequenino e a viagem é uma seca.
A super – especial do estádio foi o momento alto, acho que mesmo quem não gosta destas coisas ficaria apaixonado se tivesse estado lá. Os extras, as pessoas, o espectáculo em si, tudo estava perfeito para proporcionar aos espectadores uma tarde inesquecível.E depois fiquei a conhecer bem Aljezur ( fiquei lá instalado na casa do meu cunhado) e tem lá cada praia.
Coleguinhas, para o ano marquem aí na agenda, “conhecer praias de Aljezur”.
Garanto-vos que não ficais decepcionados
Obrigado Maria
99% da beleza feminina sai com agua e sabão.
É por isso que eu cada vez gosto mais da minha Nandinha que é daquelas moças à moda antiga.
E alinha em tudo!!
Obrigado Nanda por estas mini férias maravilhosas que passamos juntos.
É por isso que eu cada vez gosto mais da minha Nandinha que é daquelas moças à moda antiga.
E alinha em tudo!!
Ser agricultor é empobrecer alegremente

Já a minha avó dizia:
Há 3 maneiras de empobrecer rapidamente:
A mais segura é ao jogo.
A mais agradável é com as mulheres.
A mais saudável é com a agricultura.
Como vocês sabem, eu sou agricultor. E é tão dificil, tão dificil ser agricultor em Portugal que vou ter que chegar ao cúmulo de fazer isto para tentar salvar a minha quinta.
Vendo Vinho e Laranjas
P.S. Agora já percebem porque é que eu ando a dar esta graxa toda à Nanda. É que se não fosse ela ser professora e poupadinha.... mini férias? só se fossem na nossa bouça!!
10
ORIGEM DOS DEZ MANDAMENTOS
Deus perguntou aos Gregos:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não matarás!
- Não, obrigado. Isso interromperia nossa sequência de conquistas.
Então Deus perguntou aos Egípcios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não cometerás adultério!
- Não, obrigado. Isso arruinaria nossos finais de semana!
Deus perguntou então aos Assírios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não roubarás!
- Não, obrigado. Isso arruinaria nossa economia!
E assim Deus foi perguntando a todos os povos até chegar aos
judeus:
- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custaria?
- É de graça.
- Então manda dez...
Deus perguntou aos Gregos:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não matarás!
- Não, obrigado. Isso interromperia nossa sequência de conquistas.
Então Deus perguntou aos Egípcios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não cometerás adultério!
- Não, obrigado. Isso arruinaria nossos finais de semana!
Deus perguntou então aos Assírios:
- Vocês querem um mandamento?
- Qual seria o mandamento, Senhor?
- Não roubarás!
- Não, obrigado. Isso arruinaria nossa economia!
E assim Deus foi perguntando a todos os povos até chegar aos
judeus:
- Vocês querem um mandamento?
- Quanto custaria?
- É de graça.
- Então manda dez...